As Provas dos Poderes Mágicos de Pitágoras

Enviado por Estante Virtual em sab, 17/12/2011 - 03:56

Um dos poucos comentadores dos velhos autores gregos e latinos que se mostraram equivalentes aos antigos do ponto de vista do seu desenvolvimento mental é Thomas Taylor. Na sua tradução da Vida de Pitágoras, de Jâmblico, encontramos a seguinte observação: "Dado que Pitágoras, como Jâmblico nos informa (...) era iniciado em todos os mistérios de Biblos e de Tiro, nas operações sagradas dos sírios e nos mistérios dos fenícios, e também (...) havia passado 22 anos nos áditos dos templos do Egito, reunido com os magos da Babilônia, e que fora instruído por eles em seu venerável conhecimento - não é nada surpreendente que ele fosse muito versado em Magia ou teurgia, e fosse capaz de fazer que ultrapassam o mero poder humano e que parecem ser absolutamente incríveis ao vulgo".

O éter universal não era, aos seus olhos, simplesmente algo que se expandia, sem ocupante, pela extensão do céu; era um oceano sem limites povoado como os nossos mares por monstros e criaturas menores e que possuía em cada uma das suas moléculas os germes da vida. Como as tribos aquáticas que formigam nos nossos oceanos e nos mínimos corpos de água, cada espécie que vivia em seu hábitat curiosamente adaptada ao seu lugar, algumas amigáveis e outras inamistosas ao homem, algumas agradáveis e outras espantosas de se ver, algumas procurando o refúgio de um esconderijo tranqüilo e de enseadas abrigadas, e algumas correndo através de grandes áreas de água - as várias raças de espíritos elementais habitavam, segundo eles, as diferentes regiões do grande oceano etéreo e, para sermos exatos, adaptadas às suas respectivas condições. Se não perdemos de vista o fato de que o curso dos planetas no espaço deve criar uma perturbação tão absoluta nesse meio plástico e atenuado quanto a passagem de um tiro de canhão no ar ou de um barco a vapor na água, e isso em escala cósmica, podemos compreender que certos aspectos planetários, admitindo-se que nossas premissas sejam verdadeiras, podem produzir uma agitação muito violenta e ocasionar correntes muito fortes numa determinada direção do que outros. Aceitas essas mesmas premissas, também podemos perceber por que, dados os vários aspectos dos astros, bandos de "elementais" amigáveis ou hostis podem ser derramados em nossa atmosfera, ou algumas porção determinada dela, e aí fazer sentir a sua presença por meio dos efeitos que enseja.

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