Há terríveis segredos na natureza

Enviado por Estante Virtual em sex, 23/11/2012 - 18:40

Que á segredos terríveis na Natureza, eis algo em que podemos acreditar quando, como vimos no caso do zangar' russo, o feiticeiro não pode morrer, enquanto não passar a palavra a outro, e os hierofantes da Magia Branca realmente o fazem. Parece que o poder terrível da "Palavra" sé poderia ser confiado a um homem de um certo distrito ou corpo de pessoas ao mesmo tempo. Quando o Brahmâtma estava prestes a deixar o fardo da existência física, ele comunicava seu segredo ao seu sucessor, seja oralmente, seja por meio de um escrito colocado numa caixa seguramente aferrolhada e ao alcance apenas do legatário. Moisés "depôs as mãos" sobre seu neófito, Josué, nas solidões de Nebo, e partiu. Aarão inicia Eleazar no Monte Hor, e morre. Siddhârta-Buddha promete a seus mendigos que antes da morte viverá naquele que o merecer, abraça seu discípulo favorito, murmura em seu ouvido, e morre; e assim que a cabeça de João repousa no regaço de Jesus, é informado de que ele deverá demorar até a sua volta. Tal como as fogueiras de comunicação dos tempos antigos, que, acesas e extintas alternadamente no topo das montanhas, transmitiam certas informações por um longo trecho do país, vemos assim uma longa linhagem de homens "sábios", desde o início da história até os nossos tempos, comunicando a palavra da sabedoria aos seus sucessores diretos. Passando de profeta a profeta, a "Palavra" cintila como relâmpago, e, retirando embora para sempre o iniciador da visão humana, apresenta o novo iniciado. Entrementes, as nações se matam umas às outras em nome de outra "Palavra", uma substância vazia aceita literalmente por cada um delas, e mal interpretada por todas!

 

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