A "doutrina secreta" foi por muitos séculos semelhantes ao "homem das aflições" a que alude o profeta Isaías. "Quem acreditou em nossas palavras?", repetiram os seus mártires de geração em geração. A doutrina desenvolveu-se diante de seus perseguidores "como uma tenra planta ou como uma raiz plantada em solo árido; ela não tem forma, nem atrativos (...) é desprezada e rejeitada pelos homens; e eles lhe viram os rostos... Eles não a estimam".
Temos apenas que ignorar a sua letra que mata e agarra o espírito sutil de sua sabedoria oculta para descobrir dissimuladas nos Livros de Hermes - sejam eles o modelo ou a cópia de todos os outros - as evidências da verdade e da filosofia que sentimos que deve basear-se nas leis eternas. Compreendemos instintivamente que, por mais finitos que sejam os poderes do homem enquanto este ainda está encarnado, eles devem estar em estreita relação com os atributos de uma Divindade infinita; e tornamo-nos capazes de apreciar melhor o sentido oculto do dom prodigalizado pelos Elohim a Adão: "Vê, eu te dei tudo que está sobre a face da Terra (...) subjuga-os e "exerce teu poder" SOBRE TUDO.