Para os antigos a ciência era espiritual, e a religião científica

Enviado por Estante Virtual em sex, 23/11/2012 - 02:02

Antes de mostrar, por meio de diagramas, a semelhança estreita que existe entre as filosofias esotéricas de todos os povos antigos, por meio de diagramas, a semelhança estreita que existe entre as filosofias esotéricas de todos os povos antigos, embora geograficamente remotos uns dos outros, seria útil explicar brevemente as idéias reais que estão na base de todos esses símbolos e de todas essas representações alegóricas que tanto têm embaraçado os comentadores não-iniciados. Melhor do que qualquer outra coisa, isso pode mostrar que Religião e Ciência estavam mais intimamente ligadas do que gêmeos, nos dias de outrora; que as duas formavam um só corpo desde o momento da concepção. Com atributos mutuamente conversíveis, a Ciência era espiritual e a Religião era científica. Como o homem andrógino do primeiro capítulo do Gênese -"macho e fêmea", passivo e ativo; criado à imagem do Elohim. A Oniciência desenvolveu a onipotência, essa última exigia o exercício daquela, e assim o gigante possuía domínio sobre todos os quatro reinos do mundo. Mas, como o segundo Adão, esses andróginos estavam destinados a "cair e perder os seus poderes" tão logo as duas metades da dualidade se separassem. O fruto da Árvore do Conhecimento dá a morte sem o fruto da Árvore da Vida. O homem deve conhecer a si mesmo antes de poder conhecer a gênese última, mesmo dos seres e poderes cuja natureza é ainda menos desenvolvida do que a sua. O mesmo acontece com a Religião e a Ciência; unidas elas eram infalíveis, pois a intuição espiritual estava ali para confirmar as limitações dos sentidos físicos, a ciência exata rejeita o auxilio da voz interior, ao passo que a religião se torna simplesmente teologia dogmática - cada uma delas é um cadáver sem alma.

 

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