A doutrina da condenação eterna

Enviado por Estante Virtual em sab, 24/11/2012 - 00:36

Os pregadores batistas reunidos em 09 de abril de 1877, na Capela dos Marinheiros, em Olver Street. Muitos missionários estrangeiros estavam presentes. O Rev. John W. Sarles, do Brooklin, leu um discurso, em que defendia a proposição de que todo gentio adulto que morrer sem o conhecimento do Evangelho está condenado para toda a eternidade. De outra maneira, argumentou o reverendo ensaísta, o Evangelho é uma maldição, em vez de uma bênção, os judeus que crucificaram Cristo obraram com justiça e toda a estrutura da religião revelada cai por terra.

"O Irmão Stoddart, um missionário da Índia, endossou as opiniões do pastor do Brooklin, dizendo que os hindus era grandes pecadores. Certa vez, depois de ter ele pregado num mercado público, um brâmane se acercou dele e lhe disse: `Nós, os hindus, podemos avantajar-nos o mundo em mentiras, mas este homem nos vence. Como pode ele dizer que Deus nos ama? Olhai para as serpentes venenosas, os tigres, os leões e todas as espécies de animais perigosos que nos rodeiam. Se Deus nos ama, por que Ele não os afugenta?'

"O Reve. Sr. Pixley, de Hamilton, N. Y., aderiu entusiasticamente à doutrina do ensaio do Irmão Sarles e solicitou 5.000 dólares para o ensino de jovens aspirantes ao sacerdócio."

E esses homens - não diremos que ensinam a doutrina de Jesus, pois isso seria insultar a sua memória, mas - são pagos para ensinar a sua doutrina! Podemos nos espantar com o fato de que pessoas inteligentes prefiram a aniquilação a um fé fundamentada numa doutrina tão monstruosa? Duvidamos que qualquer brâmane respeitável confessasse o vício da mentira - uma arte cultivada apenas naquelas regiões da Índia britânica onde se encontram os cristãos. Mas desafiamos qualquer homem honesto desse imenso mundo a dizer se ele acha que o brâmane estava longe da verdade ao afirmar, em relação ao missionário Stoddart, que "este homem nos vence" em mentiras. Que mais poderia ele dizer, se este pregava a eles a doutrina da condenação eterna, porque, na verdade, haviam passado suas vidas sem ler um livro judaico, de que nunca haviam ouvido falar, ou sem procurar a salvação num Cristo de cuja existência eles nunca haviam suspeitado! Mas o clero batista, que precisa de alguns milhares de dólares, há de recorrer a representações terroríficas para acender o coração de sua congregação.

 

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