Quando comecei a escrever hoje, estava pensando em falar sobre o mecanismo de reencarnação. Mas logo me dei conta de que o tema exige o conhecimento de assuntos sobre os quais ainda não falei no site. Vou portanto começar uma pequena série de artigos sobre assuntos cujo entendimento considero essencial. O assunto escolhido para o primeiro artigo dessa "série" trata de algo bastante interessante: o mundo no qual vivemos, o grande palco onde buscamos desenvolvimento, também chamado em alguns livros de nosso "campo de evolução".
"Campo de evolução" é um termo que encontrei pela primeira vez em um livro do Arthur Powell. Ele pode ser entendido como o conjunto dos planos onde a consciência foca sua busca por desenvolvimento, considerando desde os planos mais sutis até os que contém a matéria de nossa personalidade.
Estamos bastante habituados a falar dos planos físico, astral e mental. Estes planos constituem o cenário onde se desenrola o drama da personalidade, e que exploramos dia após dia em nossas atividades cotidianas. Acima destes, figurativamente falando, costumamos delinear os planos intuicional e espiritual. Nestes dois últimos, temos o palco da vida do Ego, o Homem Espiritual. E ainda mais sutis, inalcançáveis para a personalidade, temos dois planos chamados de Anupadaka e Adi, onde se manifesta a consciência do próprio Logos.
Apenas para dar nomes com os quais alguns estão mais habituados, do plano físico ao espiritual estamos falando de Sthula, Kama, Manas, Buddhi e Atma. Tudo isso pode ser visto na tabela abaixo:
Número | Nome | Campo de Evolução | ||
---|---|---|---|---|
Grupo | Série | Sânscrito | Português | |
I. | 1 | Adi | "primeiro" | Logóico |
2 | Anupadaka | "sem vestidura" | ||
II. | 3 | Atma | Espírito | Supernormal humano, isto é, "Iniciados" |
4 | Buddhi | Intuição | ||
III. | 5 | Manas | Mente | Humano normal, entidades animais, vegetais e elementais |
6 | Kama | Emoção | ||
7 | Sthula | Atividade física |
Antes de nos determos com mais cuidado neste assunto, preciso falar uma coisa.
Não, nossos corpos de expressão não são como uma cebola.
Pronto, já me sinto mais leve. Essa comparação é repetida ad nauseam em inúmeros sites e livros, e ela leva a um mal entendido similar a quando de forma quase instintiva pensamos no plano divino como algo "lá longe, no céu". E ela é compreensível, já que a matéria que compõe nossos corpos de expressão ocupa progressivamente mais espaço na medida em que é menos densa, mas não podemos perder de vista a comparação um pouco melhor do jarro onde colocamos inicialmente pedras grandes, preenchendo-o por completo, e vamos depois adicionando pedras menores, areia e por fim água, mostrando que na verdade ele não estava "completamente preenchido". Embora essa alegoria sirva melhor para o corpo físico, podemos extendê-la ao conjunto de corpos de expressão, onde corpos mais sutis são representados por pedras menores, até chegar a Adi, representado pela água.
Os corpos se interpenetram, sobrepondo-se uns aos outros, fazendo com que o plano divino esteja na realidade bem aqui, mesclando-se ao nosso corpo nesse instante. Quando falamos em elevar nossos pensamentos aos planos sutis, não estamos falando em literalmente pensar em algum ponto "lá no alto, no universo", mas sim em buscarmos o estado mental correspondente a eles: paz, amor, o sentimento de união com tudo e todos.
Agora pensem nos desdobramentos das afirmações acima. Vocês já tentaram segurar um elétron? Toda criança que coloca o dedo em uma tomada teve essa experiência. A corrente elétrica é simplesmente uma determinada quantidade de elétrons em movimento. E essa corrente elétrica atravessa seu corpo. Deixando algumas questões físicas de lado, como a perda de energia por calor, que embora relevantes não contradizem o conceito, por serem menos densos, os elétrons encontram passagem na aparente solidez de nosso corpo. Invertendo o pensamento, percebam que elétrons não podem "segurar" a matéria mais densa do corpo físico. Em um sentido amplo o suficiente, o elétron "não percebe" a existência do corpo. O corpo, para ele, pode ser entendido como intangível, "imaterial".
Sem sair do domínio físico, isso demonstra um conceito essencial: planos mais sutis não tem como interagir diretamente com planos mais densos - e o contrário, como já sabemos, também é verdade. Extrapolando a analogia, a consciência agindo através de um corpo de expressão composto de matéria astral não interfere diretamente na matéria do plano físico. Para que essa consciência tenha experiências do mundo físico, ela precisa de um corpo de expressão composto de matéria do plano com o qual ela pretende interagir.
Agora, retomando o assunto do campo de evolução:
No plano mais sutil descrito - Adi - "vive" o próprio Logos, a consciência pura, desprovida em um certo sentido de matéria. Porém o Logos não é a representação da perfeição dentro de sua escala evolutiva, e como nós ele busca o crescimento. Esse crescimento se dá através de experiências. Buscando experiências, o Logos projeta partes de si em Anupadaka, revestindo fagulhas de sua consciência na mais sutil matéria, tornando-as, embora ainda partes do Logos, também vidas separadas. Estas fagulhas divinas são chamadas de Mônadas.
O Catecismo Oculto, citado em "A Doutrina Secreta", ilustra esse conceito ao dizer:
"Ergue tua cabeça, ó Lanu; vês uma ou incontáveis luzes acima de ti, ardendo no céu escuro da meia-noite? 'Distingo uma chama, ó Gurudeva; vejo inumeráveis fagulhas aglomeradas brilhando ali'."
Em "A Voz do Silêncio", vemos um trecho explorando um pouco mais a mesma imagem:
"Onde está a tua individualidade, Lanu, onde está o próprio Lanu? É a fagulha perdida no meio do fogo, a gota dentro do oceano, o raio de luz sempre presente tornado o Todo e o fulgor eterno."
Esse processo de busca por experiências, que impulsiona a projeção da consciência e a formação de corpos de expressão em planos cada vez mais densos, chegando até o plano físico, e a necessidade de uma integração para que essas experiências sejam absorvidas pela consciência em planos mais sutis leva à formação do Ego e da personalidade como unidades mais ou menos autônomas. Isso é uma das razões pelas quais a divisão colocada acima do campo de evolução logóico, supernormal e humano se faz necessária.
Agora sem correr o risco de contribuir para o "mito da cebola", acho legal colocar uma forma muito didática de pensar nos limites aproximados dos corpos de expressão da personalidade:
- Punho fechado, na vertical (polegar no lado de cima), junto à parte lateral de nosso tórax: esse é o limite do seu corpo etérico.
- Punho fechado, na horizontal (dedos na parte de baixo), junto à parte lateral de nosso tórax: esse é o limite de sua aura de saúde.
- Punho na cintura, cotovelo extendido para fora: o cotovelo demarca o limite do corpo astral.
- Braço esticado para o lado na altura do ombro: sua mão demarca o limite do corpo mental.
Vamos ver com mais alguns detalhes o primeiro dos planos de interesse para nossa evolução atual.
O Plano Físico (Sthula):
O Plano Físico pode ser subdividido em sete subplanos composto do que chamamos de "matéria física". Essa definição inclui partículas ainda não descobertas ou comprovadas pelos físicos. Os três subplanos mais densos são compostos por matéria sólida, líquida e gasosa, e os outros quatro são objeto de definições que concordam em dizer que quanto mais sutil, menores são as partículas que os constituem. Um elétron, por exemplo, estaria em um desses planos sutis, que podem conter até partículas como o Bóson de Higgs e talvez outras ainda menores.
Arthur Powell cita em seu livro "O Duplo Etérico" um quadro publicado no "The Theosophist" de maio de 1922, de autoria de F. T. Pierce, que tenta mapear os subplanos do plano físico ao tipo de matéria que eles contém:
Química Oculta | Física | Exemplo |
---|---|---|
E1 Atômico | Eletrônico | Electron |
E2 Subatômico | Núcleo positivo | Partícula alfa (mesons e neutrons) |
E3 Superetérico | Núcleo neutralizado | Neutron |
E4 Etérico | Atômico | N. Nascente, H. atômico |
Gasoso | Gás molecular, etc. | H2, N2 ou compostos gasosos |
Existem algumas imprecisões nessa tabela, esperadas se notarmos que ela foi publicada pensando no conhecimento científico de 1922, do ponto de vista de uma pessoa que não era, ela mesma, um cientista. Mesmo Arthur Powell fala sobre outra alternativa que via como mais provável, colocando o átomo físico no plano gasoso e elétrons no subatômico, considerando que o subplano atômico seria ocupado por uma partícula ainda não conhecida na época (bóson de higgs, talvez?). Isso não é importante. O principal é a idéia que norteia essas tentativas de classificação: subplanos mais sutis se referem a um grau menor de agregação da matéria, ou a uma densidade menor de matéria.
Digno de nota são dois componentes do corpo físico: o duplo etérico e a aura de saúde.
O duplo etérico é formado, como seu nome indica, principalmente por matéria do subplano etérico, e sua principal função é servir de veículo para o prana. Nos diz Leadbeater sobre ele, ao falar sobre os centros de força no livro "Os Chakras":
Esta parte invisível do corpo físico é de suma importância para nós, porque é o veículo pelo qual fluem as correntes vitais que mantêm vivo o corpo, e serve de ponte para transferir as ondulações do pensamento e a emoção do corpo astral ao corpo físico denso. Sem tal ponte intermediária não poderia o ego utilizar as células de seu cérebro. O clarividente o vê como uma distinta massa de neblina gris-violeta debilmente luminosa, que interpenetra a parte densa do corpo físico e se estende um pouco mais além deste.
Lembrando que estamos falando de coisas estritamente físicas, e tendo em mente que Powell descreve as propriedades da matéria etérica como "utilizada pela corrente elétrica comum", fico tentado a pensar nos elétrons como um dos candidatos a representante desse subplano. Isso explicaria adequadamente também a função de ponte entre nosso corpo físico e pensamentos (através de impulsos elétricos ativando os neurônios), e mesmo de sentimentos, através da nossa rede nervosa - que convenientemente está sobreposta aos nadis, os canais de energia de nosso corpo etérico.
Já a aura de saúde é formada por partículas mais densas, de acordo com Leadbeater. Em seu livro "O Homem Visível e Invisível", é dito claramente que:
Sabido é que continuamente se eliminam do corpo humano partículas sutis de matéria densa física, seja pela transpiração, seja por outros meios. O clarividente vê numa ligeira neblina cinzenta o conjunto destas partículas que, em muitos casos, outra coisa não são senão diminutos cristais geométricos, entre os quais estão os cubos de cloreto de sódio ou o sal comum.Esta parte puramente física, que emana do corpo do homem e o envolve por todos os lados, é a aura de saúde, pois suas condições estão determinadas pela saúde do corpo.
Reforçando: a aura de saúde é formada por partículas sutis de matéria densa física, ou seja, pertencente aos subplanos sólido, líquido e gasoso. Porquê então ela é digna de nota? Em primeiro lugar, porque ela serve como um indicador da saúde geral do organismo. De acordo com Leadbeater, ela se apresenta "composta de uma infinidade de linhas retas que irradiam simetricamente em todas as direções, e saem dos poros do corpo humano".
Esse formato de linhas paralelas é atribuído à ação das constantes emanações de prana especializado, produzido em excesso pelo organismo de alguém saudável. Sob a ação dessa energia, que é projetada para fora do corpo, a aura de saúde se alinha conforme descrito. Quando esse fluxo de energia cessa ou diminui, localmente ou de forma generalizada, a aura de saúde perde essa característica distinta. Vejam as duas imagens abaixo, da aura de saúde em uma pessoa saudável e uma pessoa em desequilíbrio:
Leadbeater nasceu em 1854, e morreu em 1934. Powell viveu até 1969, mas publicou os cinco livros pelos quais é mais conhecido ("Duplo Etérico", "O Corpo Astral", "O Corpo Mental", "O Corpo Causal e o Ego" e "O Sistema Solar") entre 1925 e 1930. Cito essas datas devido a uma descoberta acidental da fotografia kirlian por Semyon Kirlian, em 1939, e portanto posterior a publicação desses livros. Uma fotografia kirlian possui uma semelhança notável com a descrição dada por Leadbeater da configuração geral da aura de saúde, e portanto pode ser literalmente uma representação desta. Veja, como exemplo, a imagem abaixo, de um dedo fotografado com a técnica kirlian:
Estou certo de que, se tivessem esse conhecimento antes da publicação dos livros, ele seria ao menos investigado como uma possível comprovação científica de que o fato verificado pela clarividência era não só real, mas mensurável.
Apenas para não deixar os demais planos do campo de evolução da personalidade sem nenhuma referência, vamos ver um pouco do plano astral e mental. Pretendo falar mais a respeito deles em outros artigos.
O Plano Astral (Kama):
Também conhecido como plano emocional, é neste nível que se manifestam nossas emoções. Após a morte física, após nossa consciência ter deixado o corpo físico, vários autores (como Leadbeater, Annie Besant, Blavatsky e Alice Bailey) atestam que ela se fixa completamente por algum tempo no corpo astral, formado com matéria desse plano, e ali vivencia experiências derivadas da energia cármica acumulada, seguindo dali para o plano mental até que retorne para uma nova encarnação. Paramhansa Yogananda, em seu livro "Autobiografia de um Iogue", relata que após a encarnação física praticamente todos os seres humanos permenecem durante algum tempo no plano astral vivenciando experiências ditadas por seu karma, até que retornem para outra encarnação física ou ascendam a planos mais sutis, culminando este desenvolvimento na unificação com a divindade.
Também é comum nossa consciência se manifestar nesse plano durante nosso período de sono.
Max Heindel situa o purgatório neste plano, mais especificamente nos três subplanos inferiores dele, em uma definição próxima da fornecida por Arthur Powell no livro "O Corpo Astral". Porém, de forma diferente dos teósofos, situa o paraíso nos três subplanos superiores do astral (ao contrário de situá-lo no plano mental).
O Plano Mental (Manas):
O plano mental é a sede dos pensamentos, e costuma ser dividido em mental inferior e mental superior. No plano mental inferior temos pensamentos concretos, deixando as abstrações e pensamentos tidos como "nobres" no domínio do plano mental superior.
O plano mental é muito conhecido como a sede do Devachan, que pode ser interpretado inclusive como o paraíso católico, embora Blavatsky seja taxativa ao dizer que o período vivido no devachan é uma ilusão abandonada por completo quando atingimos um nível de evolução no qual esse período de "descanso" se torna desnecessário. Quanto ao tempo ali passado, diferentes escolas concordam em discordar, reportando desde poucos anos até séculos.
O conceito do paraíso situado no plano mental permeia diversas religiões. Como exemplo, Buda, citado por Leadbeater em "O Plano Devachânico ou Mundo Celeste", menciona uma região espiritual
circundada por sete séries de balaustradas, sete séries de vastas cortinas, sete séries de árvores balouçantes. Esta mansão sagrada dos Arhats é governada pelos Tathâgatas e é possuída pelos Bodhisattvas. Tem sete lagos preciosos, dos quais jorram águas cristalinas possuidoras de sete e mais uma distintas qualidades e propriedades. Este, oh Sâriputra, é o Devachan. Sua divina flor Udambara lança uma raiz na sombra de cada Terra, e flori para todos os que a encontram. Aqueles renascidos nesta região bendita – os que cruzaram a ponte dourada e chegaram às sete montanhas douradas – estes são verdadeiramente felizes; para eles não há mais sofrimento ou tristeza neste ciclo.
Outro ponto de imensa importância é o fato do corpo causal - vínculo entre Ego e personalidade, e um aspecto de grande relevância no mecanismo de reencarnação e evolução - ser formado por matéria do plano mental. Mais sobre isso pode ser lido em "O Corpo Causal e o Ego", de Arthur Powell.
Em outros artigos, veremos com mais detalhes os planos nos quais possuímos corpos de expressão. Por hora, recomendo a leitura dos livros de Arthur Powell, ou dos livros de Leadbeater "Os Chakras", "O Plano Astral" e "O Plano Mental".
Entre a essência espiritual
Entre a essência espiritual que nos caracteriza o ser e o corpo físico há, como cediço, vários veículos de manifestação. São os corpos, ou somas, ou koshas etc. Basicamente um encarnado tem o corpo físico, o duplo etérico, o psicossoma e o mentalsoma. Há o corpo causal mas o que se sabe decresce exponencialmente conforme mais sutis são os corpos considerados.
De qualquer forma, os fluxos de energia descem do comando do ser até o físico em processos automatizados nos evos de progresso até a condição humana e daí por diante. Um fluxo de energia referente ao instinto de conservação do ser desce do impulso mental ao psicossomático, ao etérico e até sua versão no plano físico: uma descarga de adrenalina no sangue.
Cada importante impulso termina com uma manifestação físico-bioquímica e sua correspondente resultante fisiológica.
Mas a Evolução não amoldou meros instrumentos passivos e necessitados de comandos totais. Os corpos são como estruturas inteligentes, com estruturas próprias de reação ao meio como forma de propiciar ao ser suficiente autonomia e rapidez para as imprescindíveis experiências do progresso espiritual.
Veja-se que o homem tem as chamadas reações do arco-reflexo. Mal vislumbrado um objeto vindo em sua direção, o homem leva com incrível rapidez a mão e protege o rosto contra a colisão. Um susto pode levar a vítima a gestos involuntários como socos, pulos, quedas etc.
Pode-se dizer, portanto, que há um segundo ser, um sistema autônomo, que nos acompanha e que nos serve, mas que, também, nos escraviza...
Esse sistema, tão necessário quanto bem elaborado pela natureza, chegou ao nível de complexidade que a manifestação da consciência contínua no plano físico exige. E esse é um nível bem elevado de complexidade...
Quando você estiver diante de uma tarefa importante porém desgastante será o seu corpo físico que "recomendará", através de reações automatizadas do chaveamento bioquímico de neurotransmissores e hormônios em geral, que o esforço não seja intenso...
Essa "recomendação" evita que o ser destrua o seu próprio veículo físico submetendo-o a esforços excessivamente exaurientes. Mas faz com que uma contrapartida ganhe ensejo, algo tão natural quanto a cautela do sistema mas que se acumula como uma espécie de resíduo dos efeitos automatizados. Esse sistema autônomo ganha uma realimentação interessante.
O ser interior não tem muita dificuldade em aceitar a "recomendação" de cautela e passa a evitar os esforços, deixando de fazer, por opção própria, o que deveria ser feito mesmo que o esforço não seja tão grande.
Esse resíduo realimentado, então, ganha um nome e um conteúdo cosmoético: preguiça...
O Ego --- esse imenso conjunto de reações automatizadas dos veículos de manifestação da consciência --- tornou-se o seu segundo ser...
Da mesma forma que o físico nos traz a "tentação" da preguiça, o etérico nos traz tentações tocantes aos fluxos mais fortes de energia --- excitação, sobre-excitação, frêmitos. O psicossoma atende com as correspondentes consequências emocionais e assim por diante.