Faculdades Etéricas

Submitted by Estante Virtual on Mon, 12/12/2011 - 18:29

As faculdades etéricas são prolongamentos dos sentidos físicos ordinários, que permitem ao seu possuidor perceber "vibrações" que pertencem à parte etérica do plano físico. Estas impressões são recebidas pela retina do olho, afetando, sem dúvida, sua matéria etérica.

Em certos casos anormais, outras regiões do corpo etérico podem responder às vibrações tão facilmente ou mesmo mais facilmente que o olho. Isto, em geral, é devido a um desenvolvimento astral parcial, e as seções sensíveis do duplo etérico coincidem, quase sempre, com os chakras astrais.

Em resumo, existem dois tipos de clarividência: a inferior e a superior. A inferior manifesta-se esporadicamente nas populações não desenvolvidas, tais como os selvagens da África Central.

É mais uma espécie de sensação geral pertencendo vagamente ao conjunto do corpo etérico, do que uma percepção sensorial propriamente dita, comunicada por um órgão especializado; escapa quase completamente ao controle do homem.

O duplo etérico está em relação muito estreita com o sistema nervoso; toda ação exercida sobre um, reage imediatamente sobre o outro. Na clarividência inferior, a perturbação nervosa afeta quase inteiramente o sistema simpático.

Nas raças mais evoluídas, a vaga sensibilidade desaparece, comumente, à medida que as faculdades mentais se expandem.

Mais tarde, quando o homem espiritual começa a se desenvolver, ele recobra a faculdade de clarividência, porém, desta vez, a faculdade é precisa e exata, submissa à vontade, e é exercida por um dos órgãos sensórios. Toda ação nervosa pertence quase exclusivamente ao sistema cérebro-espinhal. — As formas inferiores de psiquismo encontram-se mais frequentemente nos animais e nos indivíduos de escassa inteligência. O psiquismo histérico e irregular é devido à falta de desenvolvimento do cérebro e à predominância do grande simpático: como as grandes células ganglionares deste sistema contêm forte proporção de matéria etérica, elas são facilmente afetadas pelas vibrações astrais mais grosseiras.

A visão etérica pode ser temporariamente estimulada, por exemplo, no delirium tremens; o homem que dele sofre pode ver seres etéricos e também astrais. As serpentes e outras visões horríveis, vistas em casos semelhantes, são quase sempre criaturas de tipo muito baixo que absorvem com delícia as emanações alcoólicas provindas do corpo do ébrio.

Deve-se notar que o duplo etérico é particularmente sensível aos elementos constitutivos das substâncias alcoólicas.

A faculdade da clarividência pode, às vezes, se manifestar sob a influência do mesmerismo; ou ainda em virtude da tensão nervosa exagerada, provocada pela excitação ou por más condições de saúde, pelos narcóticos ou por certos cerimoniais que levam à auto-hipnose.

Não obstante, é desaconselhável procurar submeter-se ao sono magnético a fim de alcançar a clarividência, pois o domínio da própria vontade por outra estranha pode enfraquecer a vontade do paciente e provocar-lhe a tendência a deixar-se governar pelos outros.

Às vezes, uma pessoa que tenha a grande felicidade de conseguir atrair a amizade dos espíritos etéricos da natureza, pode, com a assistência deles, obter fugitivos lampejos de clarividência temporária.

Para cultivar semelhantes amizades, é preciso lembrar-se de que estes espíritos são excessivamente tímidos e receosos dos homens. Não apreciam as emanações físicas do homem médio — as da carne, do fumo e do álcool — bem como, os sentimentos baixos e egoístas, tais como a sensualidade, a cólera, ou a depressão. Os sentimentos enérgicos e altruístas, de natureza elevada, criam o gênero de atmosfera na qual se banham com alegria os espíritos da natureza.

Quase todos eles amam a música; há alguns que são particularmente atraídos por certas melodias.

O Sr. Leadbeater narra que viu na Sicília jovens pastores tocando flautas de Pan, fabricadas por eles mesmos, cercados por um auditório de fadas que volteavam alegremente, sem que os jovens provavelmente o suspeitassem. No entanto, os camponeses frequentemente vêem espíritos da natureza, como o atesta a literatura de muitos povos.

Existe um método de desenvolver a visão etérica pelo emprego da imaginação. Procura-se "imaginar" o que pode ser o interior de um objeto físico, como, por exemplo, uma caixa fechada; isto é, "adinvinhar" por um esforço firme de imaginação, ou esforçar-se por ver o que escapa à visão comum. Após numerosas tentativas, parece que se acerta nessa "adivinhação" com mais frequência do que o faria prever a lei das probabilidades; e o homem termina, com efeito, vendo etéricamente o que antes ele apenas imaginava.

Diz-se que esta prática é seguida pela tribo Zuni, dos índios de pela vermelha americanos. (1).

Numerosas pessoas que queiram dar-se ao incómodo de observar em apropriadas condições de iluminação, podem ver o fluido magnético, isto é, o éter nervoso, emanando das mãos do magnetizador.

O barão de Reichenbach, em meados do século XIX, relata que encontrou mais de sessenta pessoas capazes de ver essas emanações. Algumas percebiam também emanação bastante semelhante provinda de ímãs físicos, de cristais e de fios de cobre, uma de cujas extremidade estava ao sol. Em geral, os observadores permaneciam encerrados durante horas num quarto escuro, a fim de tornar a retina mais sensível.

Alguns sábios franceses, que não podiam normalmente enxergar os raios N, conseguiram-no após ter passado 3 ou 4 horas na obscuridade.

Notemos aqui que os raios N são devidos às vibrações do duplo etérico, que levantam ondas no éter circundante. Os animais, as flores e os metais desprendem raios N, porém cessam de fazê-lo sob a ação do clorofórmio. Esses raios não são jamais emitidos por um cadáver. Lembremo-nos também de que os anestésicos, como o clorofórmio, expulsam a matéria etérica do corpo físico, impedindo assim, naturalmente, a emanação dos raios.

A plena e controlada posse da visão etérica permite ao olhar atravessar a matéria física: um muro de tijolos, por exemplo, não parece mais consistente do que uma leve bruma; é possível descrever-se o conteúdo de uma caixa fechada e ler-se uma carta lacrada; com um pouco de prática, consegue-se também encontrar uma passagem determinada num livro fechado.

Se a faculdade está perfeitamente desenvolvida, acha-se sob controle, podendo-se então empregá-la ou não, segundo se queira. Diz-se que é tão fácil passar da visão física para a etérica como mudar o foco visual numa lente bifocal. Com efeito, a mudança consiste simplesmente em mudar o foco da consciência.

Até certa distância, a terra é transparente à visão etérica; assim, é fácil a quem a possua observar a uma considerável profundidade, tal qual em água límpida. Isso lhe permite enxergar, por exemplo, um bicho entocado no subsolo, ou descobrir ali um lençol de carvão ou metal. Mas a transparência dos corpos não é total.

Em geral, os corpos humanos e dos animais são transparentes. Assim, pode-se observar a ação dos órgãos internos e, até certo ponto, diagnosticar moléstias por este meio.

A vista etérica percebe a presença de muitas entidades dotadas de corpos etéricos, tais como os espíritos da natureza de ordem inferior. Nesta categoria se incluem todas as fadas, gnomos e duendes de que tanto se fala nas regiões montanhosas da Escócia, Irlanda e outros países.

Existe uma classe de graciosas fadas, de corpos etéricos, que se elevaram na escala evolutiva através das hervas, cereais, formigas e abelhas, e minúsculos espíritos da natureza. De fadas etéricas evoluirão para salamandras ou espíritos do fogo, depois para silfos ou espíritos do ar, e mais tarde passam para o reino angélico.

As fadas apresentam numerosas e diversas formas, porém, o mais das vezes sua forma é humana e o tamanho reduzido. Distinguem-se, em geral, por algum membro ou traço que se mostra grotescamente exagerado. A matéria etérica é plástica e facilmente modelada pelo pensamento; daí poderem elas, à vontade, assumir quase todos os aspectos.

Possuem, no entanto, formas que lhes são peculiares e das quais. se revestem, quando não têm razões para adotar outras.

Para tomar uma forma diferente da sua, a fada fixa o pensamento na imagem nítida da forma desejada; desde que relaxe a atenção, volta à aparência normal.

A matéria etérica não obedece instantaneamente à energia mental, como o faz a matéria astral.

Pode-se dizer que a matéria mental se modifica com o pensamento; a matéria astral também se modifica, mas tão rapidamente que o observador ordinário não o percebe; porém com a matéria etérica a visão pode seguir, sem dificuldade, o crescimento ou a diminuição.

Um silfo astral passa "como relâmpago" de uma a outra forma; uma fada etérica cresce ou diminui rapidamente, mas não instantaneamente.

O tamanho de uma fada etérica pode variar apenas dentro de certos limites, se bem que vastos.

Uma fada de doze polegadas (0, 30 m) de altura poderia crescer e atingir o tamanho de seis pés (1,98 m), porém à custa de considerável esforço, que ela não poderia manter além de alguns minutos.

Dentre as correntes de vida em evolução, há uma que, após ter deixado o reino mineral, em vez de passar para o reino vegetal, reveste veículos etéricos localizados no interior da terra, vivendo no centro de rochas que em nada lhe impede os movimentos nem a visão.

Mais tarde, continuando embora a viver nessas massas rochosas, esses seres ficam mais perto da superfície terrestre; os mais desenvolvidos podem mesmo, de vez em quando, destacar-se momentaneamente dos demais.

Esses gnomos, que foram algumas vezes percebidos e mais vezes talvez ouvidos nas cavernas ou nas minas, tornam-se visíveis, seja materializando-se por meio de um véu de matéria física, seja porque o observador tenha temporariamente adquirido a clarividência etérica. Seriam vistos com mais frequência, se não fosse sua antipatia invencível pela vizinhança dos seres humanos, sentimento partilhado por todos os espíritos da natureza, salvo os de tipos mais inferiores.

Alguns destes últimos não oferecem encanto algum sob o ponto de vista estético; massas informes de bocas imensas, escancaradas e vermelhas, nutrindo-se das asquerosas emanações etéricas do sangue e da carne em putrefação. Seres rapaces, assemelhantes a crustáceos, de cor vermelho-pardacenta, planando acima das casas de má reputação. Monstros ferozes, semelhantes a polvos, que se deleitam com as cenas de embriagues e as emanações alcoólicas.

Os seres que desempenham o papel de divindades de tribos, ou são aceitas como tais, aos quais se oferecem sacrifícios sangrentos, ou se queimam alimentos, de preferência cárneos, não passam de tipos de baixíssima categoria, dotados de corpos etéricos, pois só por meio destes podem absorver as emanações físicas, das quais se alimentam ou deleitam.

As lendas que falam em unguentos ou drogas que aplicados aos olhos permitem ver fadas, têm um fundo de verdade. Nenhum unguento passado nos olhos pode abrir a visão astral, se bem que certas fricções feitas em todo o corpo ajudem o corpo astral a separar-se do físico, com plena consciência deste. Mas tal aplicação aos olhos físicos poderia facilmente estimular a visão etérica.

À visão etérica são naturalmente visíveis os duplos etéricos humanos, os quais são frequentemente vistos pairando sobre os túmulos recentes. Nas sessões espíritas se pode ver a matéria etérica escapar-se do flanco esquerdo do médium, e ao mesmo tempo, as diversas maneiras de se utilizarem dela as entidades que querem se comunicar no círculo.

A visão etérica torna perceptíveis várias cores inteiramente novas, de todo diferentes das do espectro solar que conhecemos e, por conseguinte, impossíveis de ser descritas na linguagem habitual. Em certos casos, estas outras cores se combinam com as que nos são familiares, a ponto de duas superfícies, que à visão ordinária parecem idênticas, revelam-se diferentes à visão etérica.

Ao químico dotado de visão etérica se abria um mundo completamente novo à sua observação, e ele poderia manipular substâncias etéricas como agora manipula gases ou líquidos.

Pertencentes ao reino mineral há muitas substâncias etéricas, cuja existência é desconhecida para a ciência ocidental. Na Primeira Ronda, até os corpos dos seres humanos eram formados de matérica etérica apenas, e pareciam nuvens vagas, flutuantes e quase informes.

A visão etérica permitir-nos-ia determinar se nossa circunvizinhança é sã ou não; poderíamos, graças a ela, descobrir os germes de doenças e outras impurezas.

Os efeitos salutares das viagens se devem, em parte, à mudança de influências etéricas e astrais, peculiares a cada localidade ou distrito.

O oceano, a montanha, a floresta, a cascata, possuem cada um seu tipo especial de vida, astral ou etérica, assim como a visível ou física, e por conseguinte, têm suas impressões e influências próprias.

Muitas dessas entidades invisíveis difundem a vitalidade; de diversas maneiras, as vibrações que elas dão origem, despertam regiões adormecidas dos duplos etéricos humanos, bem como dos corpos astrais e mentais. É como o efeito que se obtém ao fazer trabalhar músculos geralmente deixados em inatividade; efeito a princípio bastante fatigante, porém, no fim, benéfico e desejável. Por essas razões, remar ou na dar, por exemplo, sobretudo no mar, tem valor especial.

Há um fundo de verdade na tradição de que é vigorizante dormir sob um pinheiro, com a cabeça para o norte, pois as correntes magnéticas, dirigidas sob suave pressão à superfície da terra, deslindam gradualmente as confusões locais e, fortificando as moléculas do corpo astral e do duplo etérico, proporcionam repouso e calma.

As radiações do pinheiro tornam o homem sensível às correntes magnéticas. Além disso, a árvore desprende, sem cessar, uma vitalidade que se encontra precisamente em condições de ser facilmente assimilada pelo homem.

Existe uma espécie de maré magnética, um fluxo e refluxo de energia magnética entre o Sol e a Terra, cujos pontos de mudança são ao meio dia e à meia-noite.

As grandes correntes etéricas, em sua incessante passagem pela superfície da terra, de um pólo a outro, possuem um volume que torna sua potência tão irresistível quanto a da maré ascendente. Ora, há métodos que permitem utilizar sem perigo essa prodigiosa energia, embora tentativas imprudentes para se apoderar dela apresentem grande perigo.

É igualmente possível utilizar-se a, enorme força da pressão etérica.

Ademais, ao transformar matéria grosseira em outra mais sutil, a vasta reserva de energia potencial dormente pode ser liberada e empregada, assim como a energia calórica latente pode ser liberada por uma modificação nas condições da matéria visível.

Invertendo-se o processo de que falamos, é possível fazer passar a matéria do estado etérico para o sólido, e assim produzir um fenômeno de materialização.

Esta faculdade é às vezes utilizada em certos casos urgente, em que o homem em corpo astral, um "auxiliar invisível", tem necessidade de agir sobre a matéria física. Para isso, é preciso que ele seja capaz de um esforço contínuo de concentração. Se deixa o pensamento relaxar, por meio segundo, a substância da forma materializada voltará instantaneamente ao seu estado primitivo.

Se um objeto físico, após ter passado à condição etérica, puder voltar à sua forma antiga, é porque a essência elemental foi mantida na mesma forma: com a supressão da energia mental, a essência desempenha o papel de um molde, ao qual vêm de novo se juntar as partículas solidificantes.

Todavia, se um objeto sólido é levado ao estado gasoso por meio do calor, a essência elemental constituinte do objeto se dissolve. Não que a essência em si possa ser afetada pelo calor, mas porque, após a destruição de seu corpo temporário sólido, ela volta ao seu grande reservatório planetário.

Da mesma forma, os princípios superiores do homem, sobre os quais nem o calor nem o frio têm a menor ação, são expulsos do corpo físico, quando este é destruido pelo fogo.

Assim, nada impede de reduzir um objeto físico à condição etérica, depois transportá-lo de um lugar a outro, mesmo através da matéria sólida, por exemplo, um muro de tijolos, por uma corrente astral, e isto muito rapidamente. Com a retirada da energia desintegrante, a pressão0 etérica obriga a matéria a retomar sua condição primitiva.

Na maioria dos casos, ao tornar-se alguém etericamente mais sensitivo, além do aumento de sua visão, há uma modificação correspondente e simultânea nos demais sentidos. Daí a afirmação dos astrólogos de que as influências planetárias, ao dilatarem ou congestionarem a atmosfera etérica, tornam as condições para a meditação mais favoráveis no primeiro caso e menos no segundo.

O efeito da visão etérica difere por completo do da visão astral, pois nesta intervém um elemento inteiramente novo, frequentemente denominado "quarta dimensão".

Com a visão astral um cubo, por exemplo, é visto achatado, e são visíveis todas as suas faces externas e partículas internas. Ao passo que com a visão etérica, apenas se vê através dos objetos, e a espessura da matéria através da qual se observa afeta apreciavelmente a nitidez da visão. Tais condições em nada afetam a visão astral.

A palavra "através" empregada por W. T. Stead ao referir-se à visão quadridimensional, exprime perfeitamente o que se entende por visão etérica, mas não por visão astral.

A visão etérica pode ainda servir para aumentar os objetos. O método consiste em transferir diretamente ao cérebro etérico as impressões da matéria etérica da retina. Pela concentração da atenção sobre uma ou várias partículas etéricas, o órgão emprega do e o diminuto objeto examinado adquirem dimensões semelhantes.

Um método mais comum, porém que exige desenvolvimento superior, consiste em projetar do centro do chakra situado entre os supercílios, um tubo flexível de matéria etérica, tendo em sua extremidade um átomo que serve de lente. Tal átomo deve ter suas sete espírilas plenamente desenvolvidas. Pode-se dilatar ou contrair o átomo à vontade. Como esta faculdade pertence ao corpo causal, é preciso, quando a lente é formada por um átomo etérico, a intercalação de um sistema de contrapartes refletoras.

Este mesmo poder comporta uma extensão: o operador pode então, concentrando a consciência no foco amplificador, projetá-lo ao longe.

Disposição diferente permite diminuir, e assim perceber, um objeto grande demais para ser visto imediatamente pela vista comum.

Simboliza este poder a pequena serpente que se projeta do centro frontal da mitra do antigo Faraó do Egito.

É do tipo etérico grande parte da clarividência demonstrada pelas entidades que se manifestam nas sessões espiritistas, lendo trechos de algum livro fechado.

Uma das variedades de telepatia é de tipo etérico, e pode tomar uma de duas formas: Na primeira se cria uma imagem etérica, que pode tornar-se visível a um clarividente; na segunda, as ondas etéricas geradas pela imagem criada irradiam e, ao chocar-se em outro cérebro etérico, tendem a reproduzir nele a mesma imagem.

A glândula pineal é o órgão do cérebro utilizado para a transferência do pensamento, tanto para a sua transmissão como recepção. Quando alguém pensa insistentemente numa ideia, produzem-se vibrações no éter, nas quais impregnam a glândula, estabelecendo nela uma corrente magnética, que lhe suscita um ligeiro estremecimento ou sensação de arrepio. Esta sensação indica que o pensamento está claro e é suficientemente forte para ser transmitido. Na maioria das pessoas, a glândula pineal não está ainda plenamente desenvolvida, o que se dará no decurso da evolução.

Os estudantes de ocultismo conhecem um processo de arquear e reverter os raios de luz, de maneira que, depois de circundar um objeto, possam retomar exatamente o seu curso anterior.

Isto, naturalmente, torna invisível à vista comum o objeto circundado pelos raios de luz. Pode-se admitir que este fenômeno resulta do poder de manipular a forma particular de matéria etérica que serve de veículo para a transmissão da luz.

 


Notas do capítulo:

  1. Service Magazine, abril de 1925, artigo de Beatricé Wood.

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