Jeová é idêntico a Baco

Enviado por Estante Virtual em sex, 23/11/2012 - 00:58
Sustentariam ainda os cristãos a identidade do "Pai" de Jesus com Jeová, se pudesse aduzir uma prova suficiente clara de que o "Senhor Deus" não é outro senão o Baco pagão, Dionísio? Pois bem, a identidade do Jeová do Monte Sinai com o deus Baco é praticamente indiscutível. O Nome é Yava, ou Iao, segundo Diodorus e Lydus, que é o nome secreto do deus dos mistérios fenício; e ele foi realmente adotado pelos caldeus, para quem designava igualmente o nome secreto do criador. Em toda parte em que Baco era adorado, havia a tradição de Nisa e uma caverna em que ele era erguido. Beth-San ou Scythopolis, na Palestina, trazia essa designação; havia um local semelhante no Monte Parnaso. Mas Diodorus declara que Nisa se localizava entre a Fenícia e o Egito; Eurípedes afirma que Dionísio veio à Grécia oriundo da Índia; e Diodorus acrescenta seu testemunho: "Osíris foi erguido em Nisa, na Arábia Feliz; ele era filho de Zeus, e seu nome deriva do pai [nominativo Zeus, genitivo Dios], chamando-se então o local de Dios-Nysos" - o Zeus ou Júpiter de Nisa. Essa identidade de nome ou título é muito significativa. Na Grécia, Dionísio ocupava uma eminência superada apenas por Zeus, e diz Píndaro:
 
“Assim governa o Pai Zeus e todas as coisas, e Baco Também.”
 
Mas, fora da Grécia, Baco era o todo-poderoso "Zagreus, o deus supremo". Moisés parece tê-lo adorado pessoalmente e em conjunto com o populacho no Monte Sinai; a menos que admitamos que ele era um sacerdote iniciado, um adepto, que sabia como levantar o véu que cobre o culto exotérico, porém manteve o segredo. "E Moisés edificou um altar, e o chamou de Jeová-NISSI", ao Iao-Nisi! Que melhor prova para mostrar que o deus do Sinai era indiferentemente Baco, Osíris e Jeová? S. Sharpe acrescenta também seu testemunho de que o local em que Osíris nasceu "era o monte Sinai, chamado pelos egípcios de Monte Nissa". A Serpente Brônzea era uma nahash, e o mês da Páscoa judaica, nisan.
 
Se o "Senhor Deus" mosaico era o único Deus vivo, e Jesus, Seu único Filho, como explicar a fala rebelde deste último? Sem hesitação ou qualquer outra explicação, ele subverte a lex talionis judaica e a substitui pela lei da caridade e da abnegação. Se o Velho Testamento é uma revelação divina, o que será então o Novo Testamento? Devemos crer num Deus que se contradiz no curso de uns poucos séculos? Era Moisés um inspirado, ou não era Jesus o filho de Deus? Esse é o dilema de que os teólogos nos devem tirar. E é desse mesmo dilema que os gnósticos tentaram resgatar o nascente Cristianismo.
 
Há dezenove séculos que a Justiça espera por comentadores inteligentes que apreciem essa diferença entre o ortodoxo Tertuliano e o gnóstico Marcion. "Como pode um deus", indagou Marcion, "quebrar os seus próprios mandamentos? Como pode ele defender a idolatria e o culto das imagens, e no entanto ordenar a Moisés que erija uma serpente de bronze? Como pode ordenar: "Não roubarás", e no entanto ordenar que os israelitas espoliem os egípcios de seu ouro e de sua prata?" Antecipando os resultados da crítica moderna, Marcion nega que se possa atribuir a Jesus as chamadas profecias messiânicas. Escreve o autor de Supernatural Religion: "O Emanuel de Isaías [VII, 14; cf. VIII, 4] não é Cristo; a `Virgem', sua mãe, é simplesmente uma `jovem' [uma almeh do templo]; e os sofrimentos do Servo de Deus (Isaías, LII, 13-LIII, 3) não são predições da morte de Jesus".

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